quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Tão real e tão irreal...

Então te encontrei, te vi, me maravilhei. Penso que já te via muito antes em meus sonhos, eras o que minha mente procurava a tanto tempo. O momento não era do melhores, lá estava eu, como outro dominado por este odioso mundo, sentado, já na minha décima cerveja e pronto pra acender mais um baseado. Acendi e te vi, tão formosa que meus próprios olhos não acreditavam. Nunca tinha dado tanto valor para relacionamentos, resolvera tratar as mulheres do mesmo modo como tinham me tratado por tanto anos, por tantas vezes decepcionado, passava a decepcionar. Você mudou tudo, bela moça, fez com que todo o rancor fosse abaixo, por sua simples aparição. Mas essa vida é mesmo muito filha da puta e eu teria esquecido da própria odiosa natureza humana, da espécie que nasceu pra humilhar e ser humilhada por seus iguais. Você se foi da minha realidade, por afinal ser igual a todas as outras mulheres e homens desta espécie, ser igual a mim e a tantos outros, o gosto de maltratar. Hoje és um sonho, talvez um pesadelo, que se passa em minha mente a todo segundo. Ainda nutro esperanças, afinal nunca deixaste de me dá-las, teus pecados hoje são tão grandes como os meus. Espero então o dia que eu pelo menos saiba o que pensas, sinta o que sentes, pois se o inverso acontecesse, eu não estaria aqui e você aí, pois o que eu sinto tu sabes e tu ignoras.

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